Resumo:
De “A poesia é um diálogo com o universo”, de 1952, a Pátria Soberana, de 1999, ou mesmo Numa folha, leve e livre, o seu último livro, publicado em 2013, sempre António Ramos Rosa procurou que a poesia restituísse o indivíduo a uma condição originária, independente de fronteiras geográficas, linguísticas ou até discursivas. Procurar-se-á dar conta dos principais passos do longo percurso do autor de Poesia, Liberdade Livre, que coincide, no essencial, com a aventura da modernidade estética.