A PROSA DE PESSOA
O Livro do Desassossego mostra que Pessoa é também um poeta que escreve em prosa. Mas desde jovem que imagina contos de todos os géneros. E, enquanto ensaísta - tratando temas da religião à ciência, à política, à história, ao comércio ou à filosofia - assume sempre uma dimensão ficcional, mesmo nos casos em que não escreve na pessoa de outro. Consideram-se casos exemplares: o "Ultimatum", de Álvaro de Campos; a “Educação Sentimental”, de Bernardo Soares; “A Hora do Diabo”, conto; “A Janela Estreita”, novela policiária.