A pertinência do drama grego do século V a. C na atualidade reflete-se, também, nas múltiplas produções levadas à cena por diversas companhias de teatro hodiernas, com leituras mais ou menos próximas dos paradigmas – a partir da visão do ‘outro’, o homem coevo interroga-se, reflete sobre si próprio e sobre o universo em que se situa.
A encenação moderna do drama da Antiguidade suscita em geral várias questões; Simon Goldhill (2007) elege seis, entre as quais a problemática inclusão do Coro, que serão consideradas nesta sessão, sob o ponto de vista de uma classicista.