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Sustentabilidade do setor florestal e economia face aos fenómenos extremos — Francisco Castro Rego (ISA/UL)
A economia do setor florestal tem sido objeto de alguns estudos parcelares, em particular associados às fileiras tradicionais. Mais recentemente estudos sobre a emergente fileira da biomassa florestal têm sido desenvolvidos. Uma visão global da economia do setor foi desenvolvida no Âmbito da Estratégia Nacional para as Florestas, ilustrando a perda de riqueza devido aos riscos, em particular dos incêndios florestais. A integração das atividades das fileiras na resolução dos problemas associados aos riscos é ilustrada para o caso da biomassa florestal em recente trabalho do Observatório. É necessária uma visão de futuro para as diferentes Florestas Portuguesas cumprindo os objectivos da sustentabilidade económica, social e ambiental.
Nota biográfica
Engenheiro Silvicultor, com Doutoramento na Universidade de Idaho (EUA) de que foi Professor Convidado. Foi Professor na UTAD (Vila Real) e depois no ISA (Lisboa), de que foi Presidente do Conselho Directivo. Foi Director da Estação Florestal Nacional e Presidente do Instituto Florestal Europeu. Foi Director Geral das Florestas e Coordenador do Centro de Ecologia Aplicada Baeta Neves no ISA. É actualmente Presidente do Observatório Técnico Independente sobre Incêndios Florestais criado pela Assembleia da República. É autor de diversos artigos e livros na área das Florestas, Fogos e Ecologia da Paisagem.