Brincar e infância: proscrição, prescrição e participação — Maria P. Figueiredo
Brincar é uma atividade natural desenvolvida pelos seres humanos e pelos animais ao longo da sua vida. Décadas de investigação revelam o seu potencial para aprendizagem e desenvolvimento e a sua imprescindibilidade. Contudo, na complexa organização do quotidiano das infâncias contemporâneas, o brincar tem sido proscrito das ruas, das instituições educativas, da vida diária das famílias. A diminuição da presença do brincar, em confronto com a sua importância, levou à situação de se prescrever brincar às crianças. A superação da restrição desta experiência fundamental implica a participação de todos, num esforço concertado de conhecimento, valorização e promoção do brincar.
Maria Figueiredo é Professora adjunta da Escola Superior de Educação de Viseu e investigadora integrada do CI&DEI do Politécnico de Viseu. Tem desenvolvido a sua ação profissional no âmbito da formação de professores e da educação social.
Desde 2016 que desempenha funções na direção da European Educational Research Association (EERA). É, também, membro da direção da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação.
Foi Pro-Presidente da Modernização Educação no Politécnico de Viseu onde coordena projetos de investigação e de intervenção no âmbito da Educação de Infância e da Pedagogia no Ensino Superior.
Investiga sobre formas de apoiar a participação das crianças na sua aprendizagem e na sua ação no mundo. Participa em projetos internacionais sobre participação de estudantes e pais na autoavaliação de escolas, sobre pedagogias na infância que promovam os Direitos das Crianças e sobre como brincar é um bem precioso.
As conferências realizam-se online. Inscreva-se para assistir aqui.